domingo, 18 de novembro de 2012

Não tenho ideia pra um título decente.


Esses dias tava pensando exatamente no blog. Como ele ficou meio que abandonado e tudo mais. Como é quase fim de ano e eu não postei mais nada aqui. Bem, acho que tá mais do que na hora de postar alguma coisa aqui e atualizar essa joça toda.
Bom, o que posso dizer...Acho que não fica sendo novidade, as constantes idas e vindas que eu tenho tido quanto aquela situação. Isso aconteceu recentemente, coisa de 1~2 semanas, mas agora estou bem de novo. Espero que não tenha mais essas recaídas, e espero não ter que voltar pra aquele lugar mais uma vez. Sério, acho que não desejo isso nem para a pessoa que eu mais odeio no mundo (se é que eu posso odiar tanto alguém assim...Até onde eu sei, todos os que eu odeio, eu odeio igualmente).
Estive pensando que eu estou quase me formando também, e querendo ou não, vou sentir falta dessa "prisão" chamada faculdade. Parece estranho e ao mesmo tempo contraditório e engraçado, visto que eu sempre falo que não gosto de pelo menos 80% das pessoas que lá estão. Sabe, nem é nada pessoal, acho que é só o simples fato de não gostar, observando suas atitudes e o jeito que se portam dentro da sala de aula e dentro das dependências do campus. Sempre olhando todos com um olhar de desprezo como se fossem superiores em alguma coisa.
Apesar de irritante, irei sentir falta de tudo isso. Isso meio que me lembra os tempos de escola, onde tudo era exatamente igual. Grupos e mais grupos para poder se destacar dos meros "alunos", quando na verdade, tudo isso que você construiu dentro da escola, não vai significar NADA fora dela. Toda essa marra que você tem, popularidade e etc, não tem valor algum no mundo lá fora, e acho que algumas pessoas, assim que saíram da escola a caminho da faculdade, esqueceram-se disso.

Como esperado, hora ou outra eu teria que crescer, visto que quando a pessoa mais desenvolvida mentalmente aqui de casa entra em colapso, eu teria de assumir esse "cargo" e ver o que realmente é a vida.
Parece que depois que eu voltei a trabalhar (isso tem um tempo já), criei novas perspectivas para a minha vida. Antigamente eu mal tinha planos. Sempre ficava pensando "E depois que eu terminar a faculdade? O que farei da minha vida? Vai ser isso? Vou viver na bota do meu pai pra sempre por não conseguir arrumar trampo em mais lugar nenhum?". Como minha mãe dizia, tudo na vida é uma fase, e espero que essa fase tenha passado de verdade. Acho que passar por tudo isso é de extrema importância. Uma pessoa que nunca passou por isso, vai infelizmente, ser um derrotado na vida. Nunca vai saber o que é realmente lutar pelo o que é seu, ir atrás dos seus objetivos, ir atrás do que realmente quer, dos seus sonhos. Não adianta nada ficar aí reclamando de como a vida foi cruel com você e de como você lamenta todos os dias de estar na situação que está. Eu já fui assim e sei que isso não me levou a lugar algum. Sempre lamentei de como a vida tinha sido cruel comigo, sempre me perguntei do porquê isso acontecia comigo. Mas no fundo acho que eu sempre tive a resposta. Isso acontecia porque eu deixava acontecer, eu deixava tudo isso tomar conta da minha vida, deixava envolver a minha vida até perder o controle dela. Fico feliz que eu tenha percebido isso antes que fosse tarde demais.

Quanto a superação de situações passadas, digo que estou indo cada vez melhor. As vezes ainda  insisto em tocar nesse assunto, mas então começo a pensar um pouco mais no sentido racional da coisa, e vejo como isso é pura perda de tempo. Perder tempo em coisas que já foram solucionadas, que já não tem mais jeito, e que pelo lado B já está encerrado, é burrice. Isso só te faz sofrer e remoer tudo aquilo que já passou, o que te fode mais ainda, visto que isso vai te atrasar, e muito.
Acho que no momento só preciso mesmo evitar em falar sobre tal assunto. Esses últimos 6 meses foram mais fáceis de lidar com isso, pois ignorando a existência desse caos todo, tem sido mais fácil.
É aí que eu me pergunto, ignorar realmente é a solução? As vezes acho que sim, as vezes acho que não.
Provavelmente ainda não tive paz, pelo constante contato que ainda mantenho com isso. Acho que assim que me formar, tudo vai ficar mais fácil, e vou poder seguir com a minha vida normalmente. Por enquanto eu ignoro, mesmo sendo difícil. Mas quem disse que tem que ser fácil, né?

PS: eu preciso REALMENTE parar de dar esses deslizes e parar de falar nesse assunto.
PS2: eu sei que o pinguim não tem nada a ver com o post, mas não fazia ideia do que colocar, então foi ele mesmo.
PS3: tá passando o caminhão aqui na rua de casa dizendo "O CAMINHÃO DA MANGA CHEGOOOOU!" e eu to rindo pra caralho, EAHEAUIHEAUIHEAUIHEA!
PS4: vou tentar fazer um post por semana. Sério.

domingo, 12 de agosto de 2012

Fucking freedom!


Achei que isso nunca fosse passar. Que eu nunca ia sair dessa, que tudo isso nunca ia ter um fim de verdade, mas parece que eu tava enganado. Finalmente consegui sair do fundo do poço, consegui me reerguer e impedir meu próprio afogamento.
Gostaria de saber como e quando fiz isso, pra que se caso isso aconteça alguma dia, eu já saiba o que fazer, mas pelo visto tive que aprender com todos os erros que cometi, com as respostas que recebia e finalmente perceber que insistir naquilo era idiotice minha.
Tive, como todo ser humano, ir observando meus erros e aprendendo com eles. Ciclo natural de situações ruins.
Hoje tenho certeza de que posso seguir em frente, e é por isso que agora tenho uma nova pessoa em mente e espero que dê certo. Tudo ao seu tempo, nada com pressa, acho que cada coisa tem o seu tempo, e se você não souber lidar com isso, vai dar errado.
Mesmo tendo ficado com um ódio tremendo dessa situação toda, de não querer olhar nunca mais na cara de certas pessoas, acho que foi melhor assim. Ódio acho que vai passar com o tempo, não quero ter ódio dessas pessoas pra sempre, quero apenas entender que elas vão se destruir sozinhas. Que pessoas assim não precisam do ódio dos outros, não precisam que ninguém as derrube ou tente fazer algo pra que elas se fodam de uma vez. Isso acontece sozinho, elas se afogam nas próprias mentiras e com as suas atitudes. Fazem suas próprias forcas e elas mesmas se enforcam.
Queria só que esse ódio fosse embora logo, porque querendo ou não, é algo que não é bom pra mim, mas deixo claro que não pretendo nunca mais falar com essas pessoas, visto que elas foram um dos principais fatores que me deixaram na situação em que fiquei.

Fica aqui meu agradecimento a todos os meus amigos, por sempre terem me apoiado nas minhas decisões idiotas que tomei, por terem tido paciência comigo, terem me animado, saído comigo e etc. Acho que se não fosse por isso, talvez eu tivesse mandado tudo pro caralho e tivesse feito alguma merda, como ter matado essas pessoas. Agradeço também a minha mãe, que sempre nos momentos de dificuldades, não desistia e me dizia que tudo ia ficar bem, onde quer que esteja mãe, saiba que penso em você todos os dias e que sempre te amarei e sempre tentarei seguir seus conselhos. Me fazia feliz e ainda faz, mãe onde quer que esteja, esteja em paz.
Por último, mas não menos importante, gostaria de agradecer a mim mesmo, por nunca ter desistido dessa merda toda, por sempre ser forte e ser tudo isso que sou hoje.
Que meus planos atuais continuem dando certo e que em breve eu consiga já morar sozinho com tantos projetos que tenho em mente, e que eu arrume ainda mais disposição pra estudar e tal né, porque ultimamente a faculdade tem me tomado o tempo e eu não tenho tido tempo pra focar no projeto.
Por hora acho que é só.

PS: Continuo não sendo um escritor, mas pelo menos eu tento.
PS2: Não tem dedicatória porque escrevi meio sem vontade e só pra atualizar mesmo.
PS3: Aqui não é um blog de poesia, logo não tem porque eu ficar escrevendo tudo de forma tão incompreensível.
PS4: Demorei uns 20 segundos pra perceber onde estava o erro em "incompreensível" e percebi que tinha colocado o "M" depois do "I" logo no início da palavra. GÊNIO!

quinta-feira, 5 de abril de 2012

Viver.


Acho que o começo dessa música já diz bastante coisa  da atual situação, mas devo seguir em frente, como ela queria que fosse.
Onde quer que esteja, saiba que sinto muito sua falta.
Obrigado por tudo e não deixar me desistir nunca.
Te amo mãe.

domingo, 1 de abril de 2012

Não deveria, mas mesmo assim, esse texto tem um título.




Bem, aconteceram várias coisas até aqui, das quais não escrevia sobre pois não tinha nem vontade de escrever. Acho que de tão desagradável, eu meio que perdia a vontade de escrever e tudo mais, queria ver quanto tempo eu aguentava ficar com todas esses pensamentos dentro de mim, toda essa pressão. Agora acho que chegou a hora de colocar isso pra fora ou vomitar isso tudo mesmo.
Começando do começo (oh rly, Mr Obvious?) pra quem é próximo de mim  ou fala comigo uma vez ou outra sabe que a minha mãe morreu. É, isso tá sendo foda até agora, foi como uma pancada na boca do estômago, ainda não consigo imaginar que ela realmente se foi e que agora não tenho mais aquela certeza, de quando ela me dizia de que tudo ia ficar bem e que no fim das contas era tudo uma fase. Por alguns momentos ela mesma me fazia acreditar que havia uma cura, que tudo ia ficar bem, que iríamos rir juntos novamente e que ela fosse voltar pra casa, para me dar conselhos, abraços, beijos e rirmos de filmes idiotas inventando piadas e paródias sobre eles. Tenho certeza de que agora isso não existe mais. Infelizmente não terei mais esses bons momentos com ela novamente. Talvez isso tenha sido uma das coisas que mais me incomoda atualmente. A ausência dela é algo inexplicável, parece que desde que ela se foi, alguma coisa que me deixava completo por dentro, se foi também. Parece que agora tenho um buraco no meio do peito que tempo algum vai curar ou tampar. É, e ainda não posso chorar e nem demonstrar tristeza, pois prometi pra ela que sempre cuidaria da minha irmã. E é aí que entra outra questão na minha cabeça: se eu chorar na frente da minha irmã, se ela não tiver ninguém pra lhe dizer que tudo vai ficar bem, que ela sempre pode contar comigo, quem vai fazer isso? Em quem ela vai poder confiar? Eu não posso desabar, tenho que ser uma muralha da qual não pode cair nunca, pelo menos não na frente dela, ela não pode saber caso isso aconteça, nunca.
Outro fator que tem me incomodado muito, foram alguns "fantasmas do passado" (nesse caso lê-se ex-namorada). Devo admitir que quando fiquei sabendo do término do namoro dela fiquei extremamente feliz e com esperanças novamente, visto que o motivo do término do namoro dela, foi porque ela ainda gostava muito de mim e que não parava de pensar em mim. Fiquei mais feliz ainda ao não ter que esperar tanto tempo para poder beija-la novamente, pra poder ficar com ela novamente. Mal acreditava quando lá estávamos nós, nos beijando novamente no meio de tantas outras pessoas, como fazíamos antigamente. "ELA É MINHA DE NOVO, SÓ MINHA", eu pensava. Tive ainda mais certeza de que ela era minha quando fomos pra cama juntos, dormimos juntos. "EU SOU UM CARA DE SORTE, SINTO QUE AGORA TUDO VAI DAR CERTO!", pensava eufórico mais uma vez. Mas eu infelizmente, e mais uma vez, estava errado. Logo na manhã seguinte, conversando sobre coisas da vida, sobre como sentimos falta um do outro, ela me diz "Você sabe que só ficamos por hoje né?". Não sabia o que responder, não sabia o que fazer, nem lembro o que perguntei, mas lembro de ser respondido com um "É que meu término ainda é muito recente, não sei o que sinto ainda, nem deveria ter ficado com você". Parecia que eu tinha levado um soco na cara. Como pode do nada, você passar de extremamente infeliz para extremamente feliz e voltar para extremamente infeliz?
Depois de conversar mais um pouco, voltamos a dormir, abraçados. "Talvez eu estava enganado, talvez ela só esteja confusa mesmo, mas gosta de mim, afinal, se ela não gostasse não estaríamos aqui, certo?" eu conversava comigo mesmo. Acordamos eram quase 16:00. Ela saiu apressada, disse que não deveria ter acordado tão tarde e tudo mais, se arrumou as pressas, mas antes de sair do quarto chamei por ela:
-Amor!?
Ela vira com uma cara de assustada:
-Oi!?
-Te amo... - digo bem baixo para que só ela pudesse ouvir
-Eu também te amo - ela responde no mesmo tom dando um sorriso logo em seguida.
"É só uma questão de tempo até ficarmos juntos novamente, tira essa coisa da cabeça de que ela não te ama,  ela acabou de dizer isso!" disse a mim mesmo me tranquilizando.
Levei ela até o ponto de ônibus (sim, sou pobre), nos despedimos e eu voltei pra casa meio feliz, meio confuso. Quando fui para o meu lugar padrão na casa (computador), deixo o celular em do lado do teclado como de sempre. Recebo uma mensagem dela se desculpando por ter saído tão apressada e dizendo que depois poderíamos conversar mais. Fui de feliz a feliz pra caralho em 2 segundos. Realmente, achei que estava no céu, achei que tudo ia dar certo, que nada mais poderia dar errado, que finalmente meu sofrimento, noites mal dormidas e tudo mais, haviam chegado ao fim. Eu era um vencedor, tinha passado por tudo aquilo e nunca desisti. Só que em alguns casos, o sofrimento nunca termina. Logo no dia seguinte ela já estava mudada. Estava estranha, me cumprimentou como um amigo qualquer. Na mesma hora fiz uma cara sem graça, daquelas que só quem passou por isso sabe como é.
 -O que foi? - ela pergunta.
- Achei que íamos continuar ficando...- respondo a ela
- Mas a gente já conversou com sobre isso, quero ir com calma e....
-Não tudo bem, deixa pra lá - retribuo com um sorriso amarelo, tentando bancar o compreensivo.

Pois bem, ficamos mais umas 2~3 vezes depois disso tudo. Numa sexta-feira pergunto a ela o que ela iria fazer no fim de semana, ela me diz que iria em um churrasco e tudo mais. Acho que naquela hora devo ter perguntado mesmo mais pra ter assunto, mas no fundo eu queria chamar ela pra fazer alguma coisa, mas como eu tinha acabado de me mudar e tinha muita coisa pra arrumar, sabia que não iria render muito. Trocamos mais algumas mensagens e tudo mais. Fui dormir feliz, porque estávamos nos falando e cada vez mais parecia que tudo ia dar certo no fim das contas. Tive certeza na manhã seguinte quando ela me manda uma mensagem "Oi nenê s2". Não costumo exteriorizar alegria nesses casos, mas faltou muito pouco para que eu desse pulos de alegria. Respondi ela da mesma forma, como namorados mesmo. A conversa foi fluindo até que ela me diz que precisava de carinho e perguntou se eu iria dar a ela. Parecia que dentro do meu corpo havia começado uma festa rave. Meu coração batia forte de alegria, minha respiração ficara tão forte que eu achava que fosse morrer. "Ela me ama, finalmente vamos ficar juntos de verdade, não tenho dúvidas!". Combinamos que iríamos fazer algo na segunda-feira, que ela iria a minha casa e iríamos ver algum filme juntos. Prometi uma massagem a ela e bastante carinho, e ela, aparentemente, demonstrava intensa alegria. Parecíamos dois adolescentes apaixonados, tudo parecia perfeito novamente. No dia seguinte começou o tormento. Ficou combinado de que ela sairia do trabalho e iria me ligar. Iria me ligar lá pelas 13:00. Olho no relógio e são 14:23. "Ela deve ter ficado mais um pouco pra sair com o pessoal do trabalho dela" pensei calmamente. Olhando novamente no relógio, me deparo com o horário. Eram exatamente 17:00. Ela tinha esquecido, nem ao menos se lembrou de ligar ou nem se lembrou de que iria vir aqui. Me liga uns 5 minutos depois disso. Disse que havia esquecido o celular em casa e que não tinha como me ligar. Sinceramente, mesmo que isso tivesse acontecido de verdade (afinal, na hora eu não acreditei, como isso iria impedi-la de vir aqui?), acho que ela poderia ao menos ter ligado do celular de algum amigo ou amiga dela, afinal, ela fez isso faltando alguns dias para o ano novo, bêbada dizendo um monte de coisas que não vem ao caso, e ela havia perdido o celular.
Não sabia o que pensar depois de tudo isso, parecia que eu estava me enganando, mas ao mesmo tempo eu tentava me convencer que isso era coisa da minha cabeça. Mal sabia que não era coisa da minha cabeça, realmente isso tudo que estava acontecendo até aqui, era real. De uma hora pra outra ela começou a me tratar diferente, não havia mais aquele tratamento carinhoso, não haviam mais mensagens carinhosas. Parece que ela não era mais a mesma que eu tinha beijado no meio de tantas pessoas. Aquela coisa de amor pra cá amor pra lá, não existiam mais. Tinha medo de que os velhos tempos não fossem voltar, que todas as coisas que pensei sobre que não íamos voltar, que não poderíamos ser felizes juntos novamente, fossem verdades. E eram. Tentava de toda forma conversar com ela, tentar entender o porquê dela não querer mais, de querer se afastar, mas não tinha sucesso. Parecia que eu estava falando sozinho, parecia que eu estava gritando comigo mesmo. Até que um dia, depois de tanta insistência em querer saber sobre o que se passava na cabeça dela, ela disse o que talvez tenha sido a gota d'água para que eu colocasse (ou vomitasse) tudo isso. "Eu acho, hoje, que a gente não tem mais nada a ver". Eu tinha caído de um prédio de 30 andares. Tinha ido do paraíso ao inferno em questão de 3 segundos. Tudo aquilo que vivi então foi temporário. Essas 4 semanas foram coisas da minha cabeça. E eu mais uma vez sabia quem era o culpado. Eu mesmo. Mais uma vez eu tinha criado expectativas além do esperado. Eu tinha me enganado, tinha criado outro loop infinito de sofrimento. "Seu tolo, como pode ter feito isso novamente? Como pode ser tão burro a ponto de ter criado essa situação de novo? Você por acaso é algum masoquista doentio? Eu avisei, agora não reclame desse sofrimento, a culpa disso tudo é sua!" meu lado racional gritava comigo. Eu sabia que ele estava certo e eu não poderia reclamar do que estaria por vir, afinal, eu criei essa situação e precisava sair dela sozinho, só não sabia como e ainda continuo sem saber.
Muitas pessoas dizem pra mim que não é o fim, que ela vai voltar, que ela vai ver que eu sou a pessoa que ela ama de verdade, mas eu não sei o que pensar. Não quero mais criar expectativas com nada disso, pois sei que ela não vai voltar, afinal, se fosse pra ficarmos juntos, isso já teria acontecido a muito tempo e ela talvez não tivesse dúvida alguma. Entendo que isso talvez tenha sido muito recente e que ela precise de um tempo pra ela mesma, mas acho que depois de ter me dito que não temos mais nada a ver e que ela desiste disso tudo, eu não tenho mais o que fazer. Talvez nada aconteça e eu fiquei nisso por um bom tempo, ou talvez apareça alguém, mas agora mais do que nunca, acho que eu preciso mesmo é ficar na minha, pensar em todas as coisas que eu aprendi com essa situação toda, para que eu não repita os mesmos erros, afinal, acho que essa é a única coisa que eu posso ver de positivo nisso tudo.

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Out of reality: Note 1


"Não sei dizer quando, nem onde isso começou. Só sei que isso me incomoda cada dia mais. Cada minuto que se passa no mundo "real" (se é que posso chamar assim), é uma eternidade aqui. A vontade de viver já não é a mesma e todas as pessoas parecem tão patéticas e ao mesmo tempo tão vazias.
Pra mim todos não passam de miseráveis. Apenas isso, miseráveis. Onde pensam que vão com seus empregos, família, dinheiro, bens materiais? Qual felicidade isso trás pra eles? Qual sentido isso tudo tem pra eles? Pra mim são coisas banais. Pessoas banais, com seus objetivos banais.
O ódio que tenho por todos nesse exato momento, é algo do qual nunca senti antes. Antigamente todos não passavam de pessoas que buscavam um objetivo pessoal e único, ou partilhavam de um mesmo objetivo, mas claro visando sempre resultados diferentes. Hoje as vejo apenas como seres patéticos, dos quais aprendi a odiar conforme fui os conhecendo.
Devo admitir que tudo isso é algo novo. Nunca passei por nada parecido antes. É um sentimento que por não caber dentro de você, você tenta expor ao máximo, pra ver se assim alivia um pouco essa pressão dentro do seu peito.
Não sou um sociopata, simplesmente aprendi a odiar as pessoas. Ao meu ver ou você nasce sociopata ou não, você não aprende a ser um.
Todas essas pessoas que já me deram vontade de viver algum dia, hoje me dão vontade de mata-las, uma por uma. São todas tão falsas, inúteis e desperdício de órgãos e ossos. As vezes devo admitir que isso me incomoda um pouco, ter tanto ódio de pessoas das quais eu nem conheço, mas um simples gesto dessas pessoas, uma simples atitude que ela tem, já me faz a voltar crer que todas elas são iguais. São apenas chacais comendo as entranhas da cidade em que vivo e cada dia mais, essa cidade vai ficando mais podre. É hilário, uma cidade podre, com pessoas parasitas mais podres ainda. São ridículas por mentirem, por fingirem , por tentar impressionar umas as outras, por tentarem ser melhores que as outras, por mudar pelas outras e etc. Não que eu tenha moral  pra falar tudo isso, não que eu não tenha feito nada disso, pois eu mesmo já fiz isso. Sim, já fiz, hoje em dia deixo de fazer tais coisas por achar repugnante e nojento tal modo de agir. Concordo que não deixei de fazer tudo isso, mas boa parte não faço mais, afinal, que graça teria se todas as pessoas, inclusive eu, falassem sempre a verdade?

Dia 25/01/2012 - 04:44 AM - Ainda fora da realidade,
Cheers,
 Z."

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Do me a favour




Well the morning was complete.
There was tears on the steering wheel dripping on the seat,
Several hours or several weeks,
I'd have the cheek to say they're equally as bleak

It's the beginning of the end, the car went up the hill,
And disappeared around the bend, ask anyone they'll tell you that.
It's these times that it tends,
To start to break in half,
To start to fall apart
Oh hold on to your heart.

Do me a favour, and break my nose
Do me a favour, and tell me to go away
Do me a favour, and stop asking questions

And she walked away, well her shoes were untied,
And the eyes were all red,
You could see that we'd cried, and I watched and I waited,
'Till she was inside, forcing a smile and waving goodbye.

Curiosity becomes a heavy load,
Too heavy to hold, too heavy to hold.
Curiosity becomes a heavy load,
Too heavy to hold, will force you to be cold.

Do me a favour, and ask if you need some help
She said "Do me a favour and stop flattering yourself"
How to tear apart the ties that bind?
Perhaps "fuck off" might be too kind,
Perhaps "fuck off" might be too kind.

No momento, acho que só isso mesmo....não é falta de vontade de escrever, é que essa música expressa bem o momento. Cheers.